URGENTE: Trump Assina Decreto que Impõe Tarifa de 50% ao Brasil; veja o vídeo
Analistas veem o decreto como parte de uma estratégia política de Trump para atender demandas de sua base eleitoral e pressionar o Brasil em temas sensíveis
Foto: Imagem em estaque |
Na quarta-feira, 30 de julho de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que impõe tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, que entra em vigor no dia 6 de agosto, está gerando repercussões significativas no cenário político e econômico do Brasil.
Motivos da Tarifa
No documento oficial, Trump justifica a tarifa com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, de 1977. Ele alega que o Brasil estaria promovendo ações “incomuns e extraordinárias” que:
- Ameaçam empresas norte-americanas
- Ferem a liberdade de expressão de cidadãos dos EUA
- Comprometem interesses da política externa americana
Além disso, o governo americano menciona a “perseguição política” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e práticas abusivas atribuídas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Reações no Brasil
A reação à medida foi imediata, com preocupações expressas por exportadores de setores estratégicos, como:
- Agronegócio
- Siderurgia
- Tecnologia
Esses setores temem que a tarifa comprometa acordos já em andamento e dificulte novas negociações. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) alertou que o aumento das tarifas pode tornar produtos brasileiros menos competitivos nos Estados Unidos, favorecendo concorrentes de outros países.
Impacto Diplomático
Além das implicações econômicas, a sanção gera desconforto diplomático. O Itamaraty está avaliando os desdobramentos e não descarta a possibilidade de buscar diálogo com autoridades norte-americanas para tentar reverter a medida.
Enquanto isso, cresce o debate sobre como o Brasil pode diversificar seus parceiros comerciais para reduzir a dependência de mercados instáveis. Analistas veem o decreto como parte de uma estratégia política de Trump para atender demandas de sua base eleitoral e pressionar o Brasil em temas sensíveis.
Fonte: Jornal da Cidade Online